O melasma é uma manifestação caracterizada por manchas escuras na face. O seu surgimento geralmente está relacionado à gravidez ou ao uso de anticoncepcionais hormonais (pílula) e tem como fator desencadeante a exposição da pele ao sol. Quando estas manchas ocorrem durante a gravidez, recebem a denominação de cloasma gravídico.
A doença aparece principalmente nas mulheres, mas também pode acometer os homens. Além dos fatores hormonais e da exposição solar, a tendência genética e características raciais também influenciam o surgimento do melasma.
A profundidade em que se localiza o pigmento na pele determina o tipo de melasma, que pode ser epidérmico (mais superficial e que responde melhor ao tratamento), dérmico (mais profundo e de tratamento mais difícil) ou misto.
Manifestações clínicas
A doença se caracteriza pelo surgimento de manchas escuras ou acastanhadas na face, principalmente nas regiões malares (maçãs do rosto), na testa, nariz, lábio superior e têmporas. As manchas geralmente tem limites precisos e são irregulares, formando placas que, em seu contorno, apresentam pontilhado pigmentar.
Tratamento
Para evitar o melasma, as mulheres não devem se expor ao sol sem proteção solar durante a gravidez ou uso de anticoncepcionais hormonais (pílula).
O cloasma gravídico pode desaparecer espontaneamente após a gravidez, não exigindo, às vezes, nenhum tipo de tratamento. No entanto, o tratamento acelera o seu desaparecimento. Após a melhora, a proteção solar deve ser mantida para evitar o retorno das manchas, que ocorre com bastante frequência.
Para o tratamento do melasma é fundamental o uso de protetores solares potentes sempre que houver exposição da pele ao sol ou mormaço, devendo-se dar preferência aos que contenham filtros físicos, que bloqueiam a passagem da radiação UV, como o dióxido de titânio. Sempre recomendo o Anthelios 50+da La Roche Posay ou Capital Soleil 50+ da Vichy e quando for aplicado, deve ser feito 20 minutos antes de sair de casa e ser bem generoso com a aplicação.
O tratamento é feito com o uso de substâncias despigmentantes, aplicadas na pele. A associação dos despigmentantes com alguns tipos de ácidos geralmente aumenta a eficácia daqueles. Quando o pigmento se localiza mais profundamente, a melhora é mais difícil, exigindo persistência para se obter um bom resultado.
Peelings superficiais podem acelerar o processo facilitando a penetração dos despigmentantes e ajudando a remover o pigmento das camadas superiores da pele. O tratamento deve ser orientado de acordo com cada caso, pelo médico dermatologista.
Tratamento é difícil
O tratamento do melasma é um desafio, já que a doença apresenta, muitas vezes, um curso refratário e recorrente, com reaparecimento das manchas após a melhora.
Os peelings químicos fazem parte do arsenal terapêutico, sendo os de ácido retinóico uma das opções com resultados satisfatórios.
Podem ser feitos com intervalos de 2-3 semanas entre cada sessão. Além do peeling, o único produto adicional utilizado foi o protetor solar. concluiu que o peeling de ácido retinóico é eficaz e seguro no tratamento do melasma, podem ser feitos também, peelings combinados que sao ate mais eficazes no tratamento do melasma.
Um dado interessante foi a segurança deste peeling, medida pela ocorrência de poucos eventos adversos, todos leves e transitórios, como vermelhidão e descamação no pós-peeling imediato.
Este tratamento e um dos mais requisitados nas clinicas do Dr. Haus, pode ser feito em qualquer época do ano, com melhores resultados no Inverno.
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